Na região denominada Costa das Baleias, formada pelos municípios de Prado, Caravelas, Alcobaça, Nova Viçosa e Mucuri, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos é o palco principal para esta aventura inesquecível.
A chegada das baleias à costa baiana é esperada durante todo o ano. Em terra, estão os olhares apaixonados dos turistas e os olhares curiosos, mas não menos apaixonados, dos cientistas que buscam cada vez mais conhecer a espécie.
Nesse período, o litoral da Bahia, mais precisamente Caravelas, no extremo sul, e Praia do Forte, no norte, são áreas onde as jubartes acasalam e amamentam os filhotes.
Conhecida também como baleia corcunda, a baleia-jubarte é chamada pelos cientistas de Megaptera novaeangliae. Quando uma jubarte salta, rompendo a tranqüilidade das águas, é um espetáculo impressionante. Elevando seu corpo quase completamente fora d’água, por alguns segundos ela parece querer vencer a gravidade e alçar vôo. Neste momento suas longas nadadeiras peitorais, que chegam a medir até 1/3 de seu comprimento, poderiam ser comparáveis às asas de um pássaro.
Esta é a origem do nome Megaptera que em grego antigo significa “grandes asas”. Quem observa uma jubarte saltando fica fascinado com a beleza do espetáculo, mas com certeza ficaria ainda mais impressionado ao descobrir que aquele corpo que se projeta no ar pode pesar de 35 a 40 toneladas e medir cerca de 16 metros de comprimento.
Além da observação de baleias, a região possui várias opções de mergulho, com recifes de corais imensos e coloridos, cavernas submarinas e uma imensa variedade de peixes e outros animais marinhos, como diversos tipos de tartarugas.
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos possui ainda uma sede administrativa na área urbana de Caravelas, local onde se encontra o Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinhos dos Abrolhos e onde é possível observar uma réplica em tamanho natural de uma baleia Jubarte. A visitação e o uso das instalações são totalmente gratuitos e o Centro conta com monitores para receber, acompanhar e informar os visitantes sobre o Parque e seus atrativos naturais, além das regras de conduta dentro da Unidade de Conservação, entre outros assuntos.
FONTE: Com informações do Instituto Baleia Jubarte
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